O modelo econômico, imposto ao Espírito Santo, a partir dos chamados Grandes Projetos, extremamente concentrador e modernizador, altera profundamente a estrutura de distribuição populacional do Estado, provocando um afluxo sem proporções para a região da área central, município da Grande Vitória. Isso resulta na fixação de população de baixa renda na periferia de Vitória, cuja maioria está fora do sistema formal da economia.
Entretanto, o centro tem história, que está presente nas ruas, nas edificações, em todos os espaços que, ao mesmo tempo em que guardam, são testemunhas de seu processo de estruturação/ conformação, tornando maior sua resistência à imposição das transformações urbanas.
O consumo do centro, seja para o trabalho, estudo, moradia, ou ócio, parece ser acompanhado da insegurança que o desconhecido gera, seja em meio à multidão ou vazio, de dia ou de noite.
Em 1986, um projeto acadêmico de graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) levantou as primeiras discussões sobre a necessidade de uma política efetiva de revitalização da área central, que já apresentava, desde o final da década de 1970, sinais visíveis de esvaziamento, através da transferência dos investimentos para a região Norte da cidade. Houve abandono e degradação dos espaços do Centro.
Hoje algumas ações e projetos importantes previstos já foram implementados. Iniciativas ligadas à reestruturação dos espaços públicos, melhoria da iluminação e sinalização indicativa e turística, além de melhoria no trânsito, intensificação de limpeza, recuperação de monumentos, novo paisagismo e a construção de calçadas padronizadas.
Fontes de Pesquisa:
ALMEIDA, Renata Hermany, O Centro de Vitória, Monografia – Prós-Graduação, Curso de Arquitetura e Urbanismo, UFES, 1986.
terça-feira, 29 de maio de 2007
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2 comentários:
Confrontar mais tarde com Flávio Villaça
"O centro tradicional, abandonado pelas burguesias, vem sendo tomado pelas camadas populares, num caso típico de controle ideológico, em que a popularização é passada como decadência e afirma-se que o centro está “morto”."
VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo, Estúdio Nobel: FAPESP: Lincoln Institute, 2001.
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