No entanto, é no governo de Jerônimo Monteiro que Vitória tem sua fisionomia alterada de forma mais significativa, quando uma nova paisagem urbana é produzida pela somatória de intervenções efetuadas no período 1908/1912. Todos aqueles anseios, nos governos anteriores de limpar, sanear, construir belos prédios, abrir praças, ajardinar, embelezar a cidade, fazem-se concretos, marcando o processo de crescimento e estruturação da cidade.
Assim, a partir de então, encontra-se o Governo Estadual tentando avançar naquela que era uma das maiores aspirações dos governos anteriores, ou seja, diminuir, ou mesmo eliminar, a dependência que a economia capixaba e, por conseguinte, a receita pública, tinha em relação à atividade cafeeira. Para tanto, Jerônimo Monteiro decide intervir diretamente na economia estadual, via fomento à industrialização.
Para efetivar todas essas mudanças que pretendia na cidade, Jerônimo Monteiro elabora o Plano de Melhoramentos e de Embelezamento de Vitória que compreende o alargamento das ruas e praças existentes, e a abertura de outras ruas, modificando completamente o mau aspecto da capital.
Jerônimo Monteiro executa sua “obra capixaba maior”, para alargar a Rua da Alfândega, e ligá-la à Praça Costa Pereira, são feitas uma série de desapropriação, e demolições. Com nova perspectiva, a Rua da Alfândega passa a chamar-se Rua Jerônimo Monteiro.
As preocupações de Jerônimo Monteiro com o aspecto da cidade se estendem ao Largo do Palácio onde, com mesmo ritmo e intensidade, os espaços do poder também vão sendo transformadas. Para tal, não se utiliza apenas de desapropriação e construções. As redondezas e o próprio Palácio do Governo tem suas linhas coloniais alteradas, seguindo um padrão estético mais de acordo “com as linhas de arquitetura moderna”. Jerônimo Monteiro, com certeza, busca no Rio de Janeiro a Inspiração para a nova “modelagem”, a nova “forma” do poder. Afinal, ele presenciara a obra de Pereira Passos na Capital Federal, e o que for feito em Vitória não fica muito longe do ocorrido ali, nas devidas proporções.
Na vila Moscoso, Jerônimo Monteiro determina que seja construídas de 50 a 100 casas para estimular a iniciativa particular, de uma lado, e por outro, para atender as dificuldades que a população sentia pela falta de habitações. Apenas 28 casas são construídas.
Em 1908, Jerônimo Monteiro contrata os serviços de iluminação elétrica pública e abastecimento de água pública e particular. Assim, é inaugurado o serviço de energia elétrica, bem como as primeiras instalações de água da cidade, com a construção de Reservatório da Santa Clara, obra de grande importância para a época. È inaugurado em 1911 o serviço de esgotos. O serviço de bondes elétricos inicia-se no mesmo ano, 1991, com a reforma de toda a linha de bondes.Com Jerônimo Monteiro Vitória tornou-se uma cidade habitável, quanto às condições sanitárias, e em pé de igualdade com as melhores capitais brasileiras.
Assim, a partir de então, encontra-se o Governo Estadual tentando avançar naquela que era uma das maiores aspirações dos governos anteriores, ou seja, diminuir, ou mesmo eliminar, a dependência que a economia capixaba e, por conseguinte, a receita pública, tinha em relação à atividade cafeeira. Para tanto, Jerônimo Monteiro decide intervir diretamente na economia estadual, via fomento à industrialização.
Para efetivar todas essas mudanças que pretendia na cidade, Jerônimo Monteiro elabora o Plano de Melhoramentos e de Embelezamento de Vitória que compreende o alargamento das ruas e praças existentes, e a abertura de outras ruas, modificando completamente o mau aspecto da capital.
Jerônimo Monteiro executa sua “obra capixaba maior”, para alargar a Rua da Alfândega, e ligá-la à Praça Costa Pereira, são feitas uma série de desapropriação, e demolições. Com nova perspectiva, a Rua da Alfândega passa a chamar-se Rua Jerônimo Monteiro.
As preocupações de Jerônimo Monteiro com o aspecto da cidade se estendem ao Largo do Palácio onde, com mesmo ritmo e intensidade, os espaços do poder também vão sendo transformadas. Para tal, não se utiliza apenas de desapropriação e construções. As redondezas e o próprio Palácio do Governo tem suas linhas coloniais alteradas, seguindo um padrão estético mais de acordo “com as linhas de arquitetura moderna”. Jerônimo Monteiro, com certeza, busca no Rio de Janeiro a Inspiração para a nova “modelagem”, a nova “forma” do poder. Afinal, ele presenciara a obra de Pereira Passos na Capital Federal, e o que for feito em Vitória não fica muito longe do ocorrido ali, nas devidas proporções.
Na vila Moscoso, Jerônimo Monteiro determina que seja construídas de 50 a 100 casas para estimular a iniciativa particular, de uma lado, e por outro, para atender as dificuldades que a população sentia pela falta de habitações. Apenas 28 casas são construídas.
Em 1908, Jerônimo Monteiro contrata os serviços de iluminação elétrica pública e abastecimento de água pública e particular. Assim, é inaugurado o serviço de energia elétrica, bem como as primeiras instalações de água da cidade, com a construção de Reservatório da Santa Clara, obra de grande importância para a época. È inaugurado em 1911 o serviço de esgotos. O serviço de bondes elétricos inicia-se no mesmo ano, 1991, com a reforma de toda a linha de bondes.Com Jerônimo Monteiro Vitória tornou-se uma cidade habitável, quanto às condições sanitárias, e em pé de igualdade com as melhores capitais brasileiras.
Fontes de Pesquisa:
ALMEIDA, Renata Hermany, O Centro de Vitória, Monografia – Prós-Graduação, Curso de Arquitetura e Urbanismo, UFES, 1986.
ALMEIDA, Renata Hermany, O Centro de Vitória, Monografia – Prós-Graduação, Curso de Arquitetura e Urbanismo, UFES, 1986.
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